domingo, 27 de janeiro de 2013
Covardia.
Matar não requer coragem alguma.
Antes, é a maior prova de minha covardia.
Diante do que me aterroriza,
Sendo forçada a enfrentar,
Quando ignorar é impossível,
Covarde que sou, outra opção não me resta.
Quando não há a quem recorrer, na madrugada longa,
E apenas seus medos te fazem companhia,
O que menos se deseja é que se desmanche a insossa paz.
Queria que não tivesses vindo, Pobre e inadvertido ser.
Quisera eu ser valente e destemida,
Então estarias longe, Mas ainda vivo e saltitante.
Se ao menos não me tivessem ensinado essa defesa,
Tendo medo, eu me mantenho a salvo do que me pode maltratar.
Mas quem me ensinou a temer, também me preparou para não ser só.
Porque sem solidão, sempre haverá quem me defenda e não preciso temer.
O medo e a solidão são companheiros, inseparáveis, dentro de mim.
Matar não requer coragem alguma.
Antes, é a maior prova de minha covardia.
Diante do que me aterroriza,
Sendo forçada a enfrentar,
Quando ignorar é impossível,
Covarde que sou, outra opção não me resta.
Quando não há a quem recorrer, na madrugada longa,
E apenas seus medos te fazem companhia,
O que menos se deseja é que se desmanche a insossa paz.
Queria que não tivesses vindo, Pobre e inadvertido ser.
Quisera eu ser valente e destemida,
Então estarias longe, Mas ainda vivo e saltitante.
Se ao menos não me tivessem ensinado essa defesa,
Tendo medo, eu me mantenho a salvo do que me pode maltratar.
Mas quem me ensinou a temer, também me preparou para não ser só.
Porque sem solidão, sempre haverá quem me defenda e não preciso temer.
O medo e a solidão são companheiros, inseparáveis, dentro de mim.
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